
Você sabe qual cor na coleta seletiva corresponde ao vidro? E ao plástico? E ao papel?
Se você respondeu que “não”, tenho uma boa notícia para você: essa separação em diferentes cores e materiais não funciona na prática na grande maioria dos locais que fazem coleta seletiva no Brasil.
E por quê?
Em linhas gerais e de maneira bem resumida, a cadeia de gestão de resíduos recicláveis na maioria das cidades brasileiras funciona assim: o resíduo reciclável é separado dos não recicláveis em sua fonte geradora, levado até uma cooperativa e em seguida ele é encaminhado para indústrias recicladoras.
Os recicláveis podem ser coletados e transportados até essas cooperativas de inúmeras formas: com a coleta seletiva da prefeitura, empresas contratadas, parcerias com as cooperativas ou até catadores.
Esse transporte não tem a infraestrutura necessária para levar esse material todo separado em plásticos, papéis, vidros e metais. Todos os recicláveis são levados juntos e misturados para as cooperativas.
Além disso, a triagem na cooperativa separa os materiais em inúmeros tipos (muito mais do que 4). Para se ter uma ideia, só o plástico tem vários tipos: PET, PEAD, PP, PS, PEBD e por aí vai. Então, mesmo chegando tudo separado de acordo com as 4 cores, ainda assim haverá uma nova separação, ainda mais específica.
E como fazer a separação corretamente então? Basta separar em recicláveis e não recicláveis. Aqui na Kinder Kampus separamos dessa forma: em lixeiras e sacos de duas cores diferentes.